sábado, junho 25, 2011

HOMOSSEXUALIDADE ANIMAL

Já há algum tempo venho preparando um texto sobre a homossexualidade no reino animal. Sim, ao contrário do que os mais desinformados pensam ela não é exclusividade da espécie humana. E o lançamento de A Fantástica Literatura Queer (brilhantemente idealizada e organizada por Rober Pinheiro e minha amiga Cristina Lasaitis), bem como a proximidade da Parada do Orgulho LGBT, me mostrou que nesse ano não haveria momento mais oportuno para postá-lo que agora.
Para desespero dos homofóbicos de plantão, a ciência tem descoberto um número cada vez maior de evidências da homossexualidade em outras espécies animais, além do Homo sapiens. Isso por si só já bastaria para derrubar de uma vez por todas o principal argumento daqueles que procuram justificar a homofobia, principalmente certos segmentos religiosos: a de que a homossexualidade seria "algo contra a natureza". Aliás, tal afirmação constitui justificativa das mais pobres e frágeis; uma vez que feitos como a agricultura, a prevenção de doenças, a correção de defeitos congênitos e a própria fabricação de medicamentos também são atitudes não naturais da espécie humana. O comportamento homofóbico, como toda intolerância baseada no puro preconceito, relaciona-se com uma desesperada procura de uma justificativa para o ódio injustificável. De fato, é muito mais fácil atribuir a origem de preconceitos a entes externos como Deus ou um livro sagrado que assumi-los publicamente. Se reconhecer e se assumir como um indivíduo preconceituoso requer muita coragem.
Apenas no início do século XX alguns pesquisadores pararam de fazer vista grossa para algo que julgavam imoral -
sim, sempre houve e ainda há preconceito na ciência, pois cientistas são antes de tudo seres humanos. Em 1999, o zoólogo canadense Bruce Bagemihl listou 1500 espécies de animais onde existe algum comportamento que caracteriza envolvimento sexual e/ou afetivo entre indivíduos do mesmo sexo; sendo em sua maioria (mas não apenas), mamíferos e aves. A lista é enorme: leões, golfinhos, elefantes, rinocerontes, lobos (e sua subespécie bem conhecida de todos nós, o cão doméstico), ratos, quase todas as espécies de pássaros e praticamente todos os primatas, só pra citar alguns exemplos.
Mas é preciso cautela. Tais descobertas de forma alguma evidenciam a existência de uma possível origem genética para a homossexualidade na espécie humana, como querem alguns. Na natureza a sexualidade é extremamente diversificada e em algumas espécies o comportamento homossexual se apresenta de forma bem diferente do que se observa na nossa espécie. Com base no que já se descobriu, inclusive do ponto de vista evolutivo, chega a ser ingênuo querer estabelecer uma teoria de origem comum para a homossexualidade em todo o reino animal, ou mesmo para todos os mamíferos. Tudo indica que ela apareceu mais de uma vez, de maneiras diferentes e independentes na história da sexualidade das espécies. Ou seja, não foi um acontecimento único e isolado, evoluído linearmente, mas sim vários eventos pontuais, extremamente abrangentes e multifacetados (como a própria sexualidade em si, diga-se de passagem). Sem sombra de dúvida, um tema complexo. Trabalhos multidisciplinares parece ser o caminho para compreender a homossexualidade humana e dos outros animais. Eis um campo de estudo interessante e promissor, onde muitas pistas ainda estão esperando para serem descobertas.
A seguir, apresento dez espécies onde a homossexualidade se manifesta de maneiras bem particulares:



 Bonobo (Pan paniscus) - Ao contrário dos seus parentes próximos, os chimpanzés (Pan troglodytes), os bonobos são extremamente pacíficos e pouco territorialistas; muito raramente fazendo uso de agressões físicas, seja entre membros da mesma espécie, seja com outros animais. Além disso, não apresentam o que se poderia chamar de uma hierarquia social. Mas o mais curioso são suas interações sociais: que não são estabelecidas por meio da intimidação ou da violência, como nos chimpanzés, mas sim sob formas bem mais gentis, não raras vezes fazendo uso do contato sexual. Poligâmicos, os bonobos possuem uma sexualidade extremamente variada: heterossexuais, machos com machos, fêmeas com fêmeas (caso da foto acima, o maior número de contados homossexuais registrados na espécie), machos adolescentes montando fêmeas maduras, machos adultos montando fêmeas adolescentes, fêmeas maduras masturbando jovens machos, fêmeas velhas abaixando-se delicadamente quase ao nível do chão para permitirem-se penetradas por filhotes machos. Alguns pesquisadores chegaram a afirmar que não existem bonobos fêmeas heterossexuais, mas apenas bissexuais (que seriam a maioria) ou homossexuais. Essa também é uma das diversas espécies de primatas onde se observou relações homossexuais que culminaram em algo muito semelhante ao orgasmo humano. O bonobo foi a primeira espécie, além do homem, onde se notou que o sexo não se limitava ao propósito da reprodução, incluindo sexo oral tanto nas relações hetero quanto homossexuais. O sexo nessa espécie parece ter uma importância tão ou maior que na espécie humana, uma vez que além do prazer, envolve todo um contexto social.



 "Blackbuck” (Antilopa cervicapra) - Esse ruminante asiático muda a sexualidade conforme a idade. Até o presente momento, machos adultos homossexuais são desconhecidos. Mas curiosamente, e por motivo ainda ignorado, todos os machos adolescentes (que possuem a mesma tonalidade castanha das fêmeas) são exclusivamente homossexuais, copulando entre si. Só começam a procurar fêmeas após atingirem a maturidade e adquirirem a característica coloração negra com o ventre branco dos machos adultos, que são solitários a maior parte do ano, formando haréns na época do acasalamento – como na foto acima.




Cisne Trombeteiro (Cygnus buccinator) – O maior pássaro da América do Norte, essa espécie foi equivocadamente eleita como símbolo do amor entre um homem e uma mulher, bem como da fidelidade amorosa. De fato, até algumas igrejas (incluindo a católica romana) chegaram a citar por mais de uma vez o cisne em defesa do casamento tradicional e para condenar o adultério. A grande verdade porém é que o cisne trombeteiro, bem como todas as outras espécies de cisne, não é nenhuma das duas coisas. Estudos em genética nas duas últimas décadas mostraram que, embora essencialmente monogâmicos, muitas vezes as ninhadas de cisnes têm pais biológicos diferentes do parceiro com o qual a fêmea divide os cuidados do ninho. E para sepultar de uma vez a fama desses animais como marido/esposa fiéis, geralmente esses pais biológicos são machos “comprometidos” com outras fêmeas. Também já se observou diversos contatos homossexuais em indivíduos de ambos os sexos nessas “puladas de cerca”, ainda que as mesmas sejam bem mais comuns nos indivíduos jovens, que não realizaram sua primeira postura. Cabe aqui adicionar que em virtualmente todas as espécies de pássaros ocorrem contatos homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em ejaculação.



Hiena Malhada (Crocuta crocuta) - Uma das características da família dos hienídeos é a presença nas fêmeas (geralmente pouco maiores que os machos) de uma bolsa escrotal oca. E o clitóris delas é enorme e alongado, muito semelhante a um pênis. Além disso, fora da época da reprodução, sua abertura vaginal permanece fechada e impenetrável. Devido a essas características bem peculiares, até meados do século XIX pensava-se que as hienas (família Hienidae) fossem hermafroditas – outra característica vista como demoníaca por alguns segmentos religiosos judaico-cristãos. Realmente, em muitos casos, só é possível distinguir o sexo de uma hiena apalpando-lhe a bolsa escrotal. Os bandos de hienas malhadas são sociedades matriarcais, lideradas por uma fêmea dominante. Há décadas registra-se um número expressivo de falsas cópulas entre fêmeas adultas e mesmo jovens. Todo ano, grupos de 2 a 4 fêmeas (muitas vezes com filhotes) se separam do resto bando e assim ficam, por períodos que variam de meses até o resto da vida, compartilhando comida e executando falsas cópulas com relativa frequência.



 Urso Pardo (Ursos arctus) – Mais precisamente, as ursas pardas. Há uma farta documentação a respeito de fêmeas nessa espécie que poderiam ser classificadas, segundo critérios humanos extremamente restritivos, como bissexuais. Ocorre que os ursos pardos (o maior predador terrestre do Hemisfério Norte) são animais solitários, sendo que os machos procuram as fêmeas apenas na época do acasalamento. O casal nem chega a conviver junto por muito tempo, ficando a fêmea como a única responsável pela criação dos filhotes – que por sinal têm os machos adultos da própria espécie como seus principais predadores. Não são raros os casos de duas fêmeas que pariram na mesma época acabarem se unindo para cuidarem juntas das suas ninhadas. O que poderia ser apenas uma “parceria de amigas com necessidades em comum” revela-se algo mais se atentarmos para o fato que em 90% desses casos elas trocam carícias e até executam falsa cópulas com contatos vaginais, não raras vezes resultando em orgasmos.




Borboletas Nynphalídeas (diversas espécies) – Essa família de borboletas inclui várias das espécies possuidoras de grandes ocelos nas asas (desenhos que lembram olhos, cujas funções vão de afugentar predadores a chamarem a atenção das fêmeas), geralmente mais desenvolvidas nos machos. Em 2010, Antonia Monteiro e Kathleen L. Prudic da Universidade de Yale realizaram um interessante estudo sobre a sexualidade desse tipo de borboleta, no qual há uma documentação expressiva sobre homossexualidade, especialmente entre fêmeas. O referido estudo foi posteriormente publicado na revista Science. As autoras estudaram o comportamento sexual de borboletas criadas a 27ºC e a 17ºC. Notou-se que nas temperaturas mais frias, as lagartas fêmeas davam origem a adultas que adotavam um comportamento mais ativo no que diz respeito à reprodução, literalmente cortejando os machos. Em algumas espécies, até os ocelos das asas, tornaram-se maiores e mais vivos. Já as lagartas de temperaturas mais elevadas originam fêmeas mais passivas, que apenas esperam o cortejo dos machos. O resultado é que as fêmeas mais ativas acabam sendo aquelas com maior sucesso reprodutivo. Além disso, é justamente nelas que se observa interações homossexuais. A grande questão é: será que as duas características possuem alguma ligação?



Argali ou Bighorn (Ovis ammon) – Esse majestoso carneiro selvagem vive numa região montanhosa que vai do Oriente Médio a Mongólia, passando pelo Himalaia. Os machos são geralmente solitários quase o ano todo, formando grandes haréns na época do acasalamento. As fêmeas vivem em pequenos grupos. Como ocorre geralmente nas espécies poligâmicas, o dimorfismo sexual é bem acentuado, sendo os machos bem maiores e com grandes cornos curvados em forma de meia lua, que usam em disputas territoriais ou por fêmeas – dos quais os maiores pares chegam a pesar 200 kg. Nessa espécie, alguns machos adultos ou jovens podem formar pequenos grupos (como o da foto acima), onde são bastante comuns contatos sexuais, incluindo lambidas na região genital resultando em ejaculações. Alguns desses indivíduos passam a vida inteira nesses grupos, nunca procurando fêmeas.



Babuíno Dourado (Papio cinocephalus) – Nessa espécie registraram-se diversos contados homossexuais em ambos os sexos. E assim como nos bonobos (vide acima), já se observou não apenas o autêntico orgasmo, como também que a vocalização das fêmeas no momento da cópula é um indicativo claro de prazer – fêmeas que fazem sexo às escondidas (como as que “traem” o grande macho dominante com outros machos do bando) costumam manter o silencio durante o ato. Hoje já se sabe que essa é uma característica comum a todos os primatas e não exclusiva da espécie humana. Embora bem mais agressivos e combativos que os bonobos, os babuínos também possuem um comportamento sexual com contexto social: a montada. Entre os babuínos há o hábito de ser virar o traseiro para os indivíduos dominantes, em sinal de submissão. E é comum entre os machos adultos a penetração anal, montando outro macho hierarquicamente inferior. Como resultado, o líder monta todos os indivíduos adultos do bando. Embora mais raros há líderes, apelidados por alguns primatólogos de "machos Nero", que também se permitem montar por outros machos hierarquicamente graduados.



Baleia Cinzenta (Eschrichtius robustus) - Na época da reprodução, grupos de machos dessa espécie de cetáceo avançam nos mares árticos em busca das fêmeas. Na verdade, nem todos. Durante o trajeto alguns machos esfregam seus corpos em outros machos, quase sempre tendo ereções. Essa troca de carícias geralmente culmina com dois ou três machos cercando um terceiro, tentando copular com este (normalmente sem sucesso) e finalizando com ejaculações. Observou-se que a maioria destes machos que participam desta brincadeira sexual não procuram fêmeas para se acasalarem.



Mosca das Frutas (Drosophila melanogaster) - Num estudo realizado em 2005, a equipe liderada pelo neurobiologista australiano Barry Dickson, do Instituto de Biotecnologia Molecular da Academia Austríaca de Ciências, em Viena; conseguiu alterar o comportamento sexual dessa espécie (uma das mais utilizadas em experimentos científicos) apenas mexendo no seu código genético. Para isso alteraram o gene conhecido como "fruitless" ou "fru", considerado a central para o acasalamento, envolvida no ritual de corte dos machos. Notou-se então que as fêmeas alteradas começaram a procurar outras fêmeas e até a tentar copular com elas; enquanto os machos alterados passaram a se comportar como fêmeas em relação aos outros machos. Esse experimento esquentou ainda mais o debate sobre uma possível origem genética da homossexualidade. Contudo, cabe esclarecer que nos vertebrados, ao contrário do que ocorre nos insetos, não são os cromossomos que determinam a sexualidade. Na verdade ela estaria muito mais relacionada com os hormônios. Ainda assim, muitos estudiosos defendem que essa influencia seria apenas parcial – prova disso é que lésbicas não apresentam necessariamente altos níveis de testosterona, por exemplo.



13 comentários:

Anônimo disse...

Átila, grande post! Esses estudos de comportamento animal precisam muito ser mais divulgados.

Há alguns anos comprei um livro que trata exclusivamente do assunto: o Evolution's Rainbow, da Joan Roughgarden, uma bióloga transexual norte-americana. A grande decepção foi descobrir que a autora defende o design inteligente :-\

Átila Oliveira disse...

Tem toda razão, Cris. Esses estudos precisam mesmo ser mais divulgados. Fico feliz que tenha gostado do post.
Confesso que estou surpreso (negativamente) ao saber que Joan Roughgarden defende o DI. Ainda não li Evolution's Rainbow, mas tenho muita curiosidade. Já conhecia o seu trabalho como militante anti-homofobia. Contudo, eu já deveria ter desconfiado, uma vez que em entrevistas ela sempre criticou Darwin, em especial sua obra A Origem do Homem e a Seleção Sexual, acusando-a de "reducionista". Veja só.

Renato A. Azevedo disse...

Ótimo como sempre, amigo, parabéns! E as fotos do lançamento do Queer ficaram ótimas, hehehehe, abração!

Mila Fernandes disse...

Interessantíssimo o seu artigo, Átila, adorei! Já tinha ouvido falar em relacionamentos homossexuais entre animais, mas não sabia que estavam presentes em tantas espécies. Como disse a Cris, esse tipo de informação deveria ser mais divulgado. Mas, claro, fere os interesses de muita gente...

Mas quer valer quanto que os homófobos de plantão usariam esses casos para alegar que animais agem assim justamente porque são "irracionais", "desprovidos de alma" ou qualquer coisa assim estúpida? :-/

Não acrescenta nada ao debate, mas não posso deixar de contar que uma vez vi uma novilha lambendo a genitália de outra fêmea. Não foi uma lambidinha, foi um ato contínuo e repetido. Elas estavam certamente se divertindo. ;-)

Alvaro Domingues disse...

Um bom post, Átila. O que porva que você é bem mais evoluído que os dinossauros...

Átila Oliveira disse...

Muito obrigado, Renato. Abração.

Átila Oliveira disse...

Sim, Mila. Pode ter certeza que essas duas novilhas estavam se divertindo. :-)

Mas discordo quanto a importãncia dessas informações num possível debate sobre homofobia. Os fanáticos religiosos assumem que a homossexualidade seria exclusividade da nossa espécie justamente por causa do nosso livre arbítrio, que não existiria nos outros animais. Embora a argumentação que você cita seja muito provável, ela contradiz tudo que esses grupos pregam, o que acaba tornando-na na verdade bem útil, para mostrar como essa gente muda de opinião para defender seus dogmas. Para um fanático, argumentos são o que menos importam, o que por si só invalida as suas colocações. Já vi até alguns afirmarem que a homossexualidade em outros animais seria um sinal do "fim dos tempos", que a natureza estaria "corrompida", como se isso fosse coisa recente.

Beijos

Átila Oliveira disse...

Mas os dinossauros eram evoluídos, Álvaro. :-)

Ao contrário do que diz essa idéia arraigada no sendo comum há mais de 50 anos, os dinossauros eram animais perfeitamente adaptados ao seu habitat natural, e em nada inferiores aos grandes animais de hoje. Prova disso é que desenvolveram uma variedade comparável a dos grandes mamíferos de hoje e dominaram a Terra por mais de 150 milhões de anos.

Essa idéia de que eles eram incapazes ou "menos evoluídos" só porque foram extintos é outro preconceito que precisa ser combatido.

Abraço.

Unknown disse...

Átila,

Ótimo texto, oportuno e bastante esclarecedor.

De fato, a discussão sobre homossexualidade migrou perigosamente do campo da ciência para o da religião. Perigosamente porque, se a primeira tem fundamentação empírica, a segunda tem no emocional sua base.

E quando a fé é utilizada como instrumento de discussão[?!], o resultado não tem como ser frutífero e livre de preconceitos.

Parabéns mais uma vez pelo texto.

Abraços.

Azhiel disse...

Rapá!!!! Agora fiquei arrependido de não ter lido quando vc me falou! Como sempre... to me sentindo burro hahahaha. Fantástico! Dá para fazer uma palestra sobre o tema.

Abração

Átila Oliveira disse...

Muito obrigado Rober. É uma honra contar aqui com um comentário seu.
E realmente, utilizar fé pra embazar argumentos seria cômico, se não fosse trágico.

Abraço e parabéns mais uma vez pela Fantástica Coletânea Queer.

Átila Oliveira disse...

Pára com isso, Alan. Se tem uma coisa que voc~e não é, é burro... :-)

E a idéia de uma palestra até que não seria ruim. Já vejo os espíritos de porco de plantão duvidando da minha masculinidade se um dia eu vier a fazê-la. Não que eu me importe, mas é triste notar que muita gente ainda enxerga a coisa desta maneira: se você se diz hétero e "defende os gays", então não seria um hétero de verdade.

Abraço.

Bondgirlpatthy 007 disse...

Querido Dino, faz tempo q te devia uma visita e cá estou eu "mestrinho" (rs). Curioso esse post sobre homossexualidade animal. Parabéns pela coragem e despendimento ao tratar desse assunto. Interessante mesmo. Amigo, confesso à vc q me surpreendi bastante pq não sabia q isso era tão comum. E oportuno tb vc mostrar isso p/ nós numa época em q o ser humanoé livre p/ optar sexualmente, ser feliz e se encontrar em seus desejos e convicções. E tb concordo q ninguém deixa de ser hétero por querer a felicidade das pessoas independente da opção sexual. Assim como vc, tenho a heterossexualidade como opção mto bem definida mas nunca menosprezo os q escolheram outra forma de serem felizes. Somos todos seres humanos afinal de contas. Sucesso e parabéns novamente. Saudades de vc. Bjs

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